SITE EM CONSTRUÇÃO
14 de março de 1961
O professor Eduardo Kneese de Melo divulga o anteprojeto do conjunto residencial para estudantes na Cidade Universitária que serviria de alojamento para os IV Jogos Pan-Americanos.
28 de março de 1962
Major Silvio de Magalhães informa que foi iniciada a construção da Vila Olímpica dos Jogos Pan-Americanos, na Cidade Universitária.
10 de abril de 1963
Chegada dos primeiros atletas, brasileiros à Vila Pan-Americana.
20 de abril de 1963
Início dos Jogos Pan-Americanos no Estádio do Pacaembu, com atletas de 22 países hospedados na Cidade Universitária.
15 de agosto de 1963
Os estudantes Mário Roberto Marques Pierry, Luiz Eduardo Osório Negrini e Peter Bräkling entram escondidos no apartamento 611 do Bloco F.
22 de agosto de 1963
Inauguração oficial, com quinto e sexto andares do Bloco F destinados a 66 estudantes homens e o terceiro, a 33 estudantes mulheres.
26 de outubro de 1963
Lançamento do primeiro periódico do Crusp, O Pioneiro, com seis páginas mimeografadas, em uma grande festa no Centro de Vicência.
30 de outubro de 1963
O Conjunto Residencial da Cidade Universitária sedia a II Reunião do Conselho Interamericano Econômico e Social, da OEA, e hospeda seus delegados.
22 de novembro de 1963
O estudante da Poli e pioneiro da moradia Rafael Kauan morre em acidente do ônibus em que estava com um caminhão, a caminho de São José do Rio Preto.
3 de fevereiro de 1964
Aprovada destinação gradual de cinco blocos aos estudantes. O bloco D passa a ser ocupado pelas mulheres; os blocos B e C, pelos homens, administrados pelo Issu.
1 a 6 de junho de 1964
I Semana da Cultura no Centro de Vivência do Crusp.
9 de outubro de 1964
Suspensão dos direitos políticos de 52 professores e alunos da USP, dentre os quais Sylvio Sawaya, pioneiro do Crusp e presidente do DCE da USP.
Setembro de 1964
I Encontro das Casas, integrando Crusp com Casa da Universitária, Corujinha, Casa do Politécnico, Casa da Medicina, Casa do XI de Agosto e Residencial de Enfermagem.
17 de maio de 1965
Greve do Fogão, com o boicote ao restaurante e a montagem de uma cozinha alternativa no Centro de Vivência.
3 de junho de 1965
Operação Estudante invade o Crusp com cerca de 100 soldados da Força Pública, 86 do Batalhão de Guardas, dois pelotões de choque da Polícia do Estado e um veículo blindado.
Outubro de 1965
II Encontro das Casas, com o sequestro da taça oferecida pelo reitor Gama e Silva.
Início de 1966
Os estudantes Benjamin Prizendt, Carlos Alberto Afonso e João Carlos Figueiroa criam a primeira rádio-comunitária do Crusp, que durou por pouco tempo.
21 de setembro de 1966
Assembleia da UEE no Crusp aprova greve geral de 72 horas nas faculdades e passeatas contra a violência policial.
Outubro de 1966
III Encontro das Casas, incluindo moradias estudantis de Piracicaba, Bauru e outras cidades do interior paulista.
24 de novembro de 1966
Cruspianos incendeiam guindaste que demoliria o Bloco J e soldados da Força Pública que cercam a moradia.
2 de dezembro de 1966
Início da demolição do Bloco J para a construção da Rua da Reitoria.
abril de 1967
Inauguração da Banca da Cultura, com livros e publicações da política estudantil.
12 de abril de 1967
Assembleia no Centro de Vivência aprova a fundação da Associação Universitária Rafael Kauan (Aurk), com sede nos apartamentos 109, 110 e 111 do Bloco F.
19 de abril de 1967
Assembleias convocada pelo DCE-Livre e pela UEE sobre os alunos excedentes, aprovados no vestibular que não puderam se matricular.
15 de maio de 1967
Assembleia no Centro de Vivência reivindica a liberação 55 apartamentos vazios do bloco F e retomada da construção dos blocos (G, H, I, K e L).
20 de maio de 1967
108 alunos de diferentes cursos da USP ocupam 17 apartamentos em 3 andares do bloco F.
3 de julho de 1967
100 soldados da Força Pública em 5 caminhões e 4 blindados depredam o Crusp, espancam os moradores e os espalham na madrugada por duas rodovias. 31 foram conduzidos para o Dops.
23 de agosto de 1967
Boicote ao restaurante contra Portaria 373, que proibia visitas nos apartamentos do Crusp.
6 de outubro de 1967
IV Encontro das Casas, com a inclusão de moradias estudantis de Ribeirão Preto, Piracicaba, São Carlos e São José dos Campos (ITA).
fevereiro de 1968
Lavanderia industrial do Crusp fica pronta, num galpão com 624 m², e Bloco G está quase concluído, com paredes internas de alvenaria.
27 de abril de 1968
Assembleia no Centro de Vivência organiza os protestos do 1º de Maio contra a ditadura.
7 de maio de 1968
Cerca de 200 estudantes se concentram no gramado próximo ao bloco G e ocupam o prédio.
15 de maio de 1968
Comissão de Serviço Social aprova o ingresso de quatro estudantes por apartamento no bloco G, onde a Aurk se estabeleceu nos apartamentos 109, 110 e 111, também sedes informais da UEE e do DCE-Livre.
8 de junho de 1968
Assembleia encamiha proposta da Comissão de Serviço Social para o Issu sobre a gestão compartilhada do Crusp e os estudantes assumem alguns serviços através de frentes de trabalho.
15 de junho de 1968
Assembleia no Centro de Vivência com cerca de 500 estudantes, decide ocupar faculdades para garantir a participação de estudantes na Comissão de Reestruturação da USP.
22 de junho de 1968
Mais de mil estudantes se reunem no Crusp para organizar protesto contra a violência policial ocorrida no Rio de Janeiro no dia anterior.
23 de agosto de 1968
V Encontro das Casas interrompido por uma diligência ilegal seguida pela detenção dos policiais pela Aurk e pelo incêndio de uma viatura.
28 de agosto de 1968
Greve dos funcionários do Crusp que não receberam o reajuste de 20% concedido pelo governo estadual, com apoio dos moradores.
14 de setembro de 1968
Congresso Regional dos Universitários Paulistas no Crusp para a preparação do 30° Congresso Nacional da UNE.
2 de outubro de 1968
Batalha na Rua Maria Antônia mobiliza cruspianos e Crusp. O estudante João Parisi Filho, membro do CCC, é detido pelos líderes do movimento no Bloco G do Crusp.
7 de dezembro de 1968
Congresso Regional de Estudantes para eleger o novo presidente da UNE, após a prisão de dirigentes em Ibiúna, é realizado no Centro de Vivência.
15 de dezembro de 1968
Membros do CCC em ao menos seis automóveis circundam o Crusp, que foi alvejado por tiros de carabinas, pistolas e escopetas.
17 de dezembro de 1968
Operação Crusp invade a moradia e expulsa todos os moradores, 4 dias após o decreto do AI-5.
17 de janeiro 1969
Exposição do "material subversivo" apreeendido no Crusp, na sede dos Diários Associados (Rua Sete de Abril, 230).
26 de janeiro 1969
Uma bomba-relógio colocada por militantes contra a ditadura explode à noite no saguão da mostra de material apreendido no Crusp, após o fechamento.
22 de janeiro de 1969
Marco Vinícius Fernandes dos Santos e Marcos Alberto Martini, ex-moradores do Crusp, participam do assalto ao Banco Aliança organizado pela VPR.
13 de março 1969
Reabertura do restaurante do Crusp. Reabertura da moradia estaria prevista para abril ou para o segundo semestre, após a conclusão do inquérito do II Exército.
4 de setembro de 1969
O ex-cruspiano Ichiro Nagami morre em uma explosão acidental do carro em que se encontrava.
4 de novembro de 1969
Lauriberto José Reyes, ex-morador do 604B e estudante da Poli, participa do sequestro do avião Boeing PP-VJX da Varig durante o trajeto de Buenos Aires a Santiago, desviando-o para Cuba.
7 de novembro 1969
Concluído o Inquérito Policial-Militar sobre o Crusp.
3 de março de 1970
Irineu Strenger, diretor do Issu, anuncia a reabertura em agosto de 5 dos 7 blocos do Crusp. O Bloco G ficaria reservado para profesores estrangeiros, estudantes de pós-graduação e autoridades.
11 de fevereiro de 1971
Coseas substitui Issu, tendo Irineu Strenger como coordenador.
5 de novembro de 1971
O ex-cruspiano José Roberto Arantes de Almeida é morto por um agente do DOI-Codi na Rua Cervantes, 7, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo.
2 de janeiro de 1972
O ex-cruspiano Ruy Carlos Vieira Berbert é encontrado morto em sua cela na delegacia de Natividade, Goiás (atualmente Tocantins).
31 de janeiro de 1972
A ex-cruspiana Ísis Dias de Oliveira é presa e morta pelo DOI-Codi.
12 de janeiro de 1972
O ex-cruspiano Jeová Assis Gomes é morto a tiros por agentes da ditadura na cidade de Guará, Goiás, enquanto assistia a uma partida de futebol.
27 de fevereiro de 1972
O ex-cruspiano Lauriberto José Reyes é assassinado por agentes da ditadura na Rua Serra de Botucatu, Tatuapé, zona leste de São Paulo.
4 de abril de 1972
A Reitoria da USP anuncia a destinação temporária dos blocos C e E do Crusp para o Departamento de Letras, com a construção de um conjunto de salas e anfiteatros (Colmeias) entre eles.
15 de maio de 1972
Crusp aloja 52 dos 700 participantes da IV Semana do Jornalismo, promovido pela Escola de Comunicações e Artes da USP.
22 de junho de 1972
Dops pede a prisão preventiva do ex-cruspiano José Damião de Lima Trindade.
28 de outubro de 1972
O ex-cruspiano Antonio Benetazzo é preso na casa de um amigo na Vila Carrão, na zona leste de São Paulo, e torturado por dois dias seguidos até a morte.
6 de abril de 1973
O ex-presidente do DCE Livre e ex-cruspiano Ronaldo Mouth Queiroz é morto por um tiro de fuzil a queima-roupa em um ponto de ônibus Avenida Angélica.
12 de abril de 1973
O reitor Miguel Reale entrega dois andares do Crusp ao Projeto Ciência e Tecnologia, do governo estadual.
14 de maio de 1974
O ex-cruspiano Issami Nakamura Okano é sequestrado em São Paulo encaminhado para a Casa da Morte, em Petrópolis, Rio de Janeiro.
23 de maio de 1974
O coordenador da Coseas, Irineu Strenger, reconhece publicamente que não pretende reabrir o Crusp para a moradia estudantil.
1 de junho de 1974
Cerca de 400 alunos de pós-graduação que residiam nos blocos D, E e F do Crusp recebem ordem de despejo. Os blocos seriam reformados para receber os atletas dos Jogos Pan-Americanos de 1975.
25 de setembro de 1974
118 alunos de pós-graduação permaneciam no Crusp em condições insalubres após os cortes de água.
18 de outubro de 1974
O Pan-Americano é transferido para o México devido à epidemia de meningite no Brasil, com foco em São Paulo. A Coseas promete 900 vagas nos blocos D, E, F e G a partir de 1975.
3 de março de 1975
Cerca de 60 alunos de pós-graduação ainda moram no Crusp, mesmo sem água e sem luz, e tentam negociar uma garantia de retorno aos apartamentos após as reformas.
11 de agosto de 1976
Estudantes ocupam o restaurante do Crusp na hora do almoço, em protesto pela melhoria da qualidade e pela manutenção do preço antigo, e assumem todas as tarefas pelo preço reivindicado.
13 de agosto de 1976
Estudantes decidem em assembleias pela paralisação contra novo preço das refeições do restaurante do Crusp e pela instalação da sede do DCE Livre no Centro de Vivência.
1980
Fato.
1990
Fato.
2000
Fato.
2010
Fato.
2020
Fato.